Segue abaixo a programação provisória do I SIPAD. Está faltando ainda a programação do GT de Moda, mas ela será incluída em breve. Pediria a todos os participantes que examinassem cuidadosamente a programação e entrassem em contato comigo, via e-mail pessoal (alsuppia@gmail.com), no caso de alguma dúvida ou problema. Os pôsteres (ou painéis) serão exibidos constantemente no decorrer do evento. Peço também aos que irão apresentar pôster ou painel que me procurem na segunda-feira, dia 22/6, às 14h30, no IAD, para receberem instruções sobre o local de exibição dos trabalhos. Eles poderão ser montados já na segunda-feira 22, na parte da tarde. Atenciosamente,
Alfredo Suppia
Obs.: A programação abaixo ainda está sujeita a alterações.
GT ARTES
Coordenação: Raquel Quinet Pífano
23 de junho de 2009
9h – 10h30
Sala 203
Pôster e obra
Rio de Cores e Formas
Thaís Corrêa da Costa (IAD/UFJF)
Este projeto foi desenvolvido com o objetivo de traduzir uma certa atmosfera carioca em uma linha de mobiliário. Fez-se uma pesquisa direcionada à concepção desta "atmosfera carioca", reunindo vários elementos formadores e recriando estes elementos em formas e cores aplicáveis às peças deste mobiliário. O Rio de Janeiro pode ser visto a partir de vários e diferentes aspectos. O trabalho partiu de um aspecto mais clássico da cidade, especialmente relacionado às suas paisagens. Repletos de formas, significados e história, tais aspectos nos remetem a um Rio de Janeiro "que já foi"; um Rio como uma obra a ser apreciada, sentida e absorvida. A linha de mobiliário desenvolvida busca a tradução e o resgate de uma cidade maravilhosa esquecida, de beleza, calma e alegria, tentando recriar estas sensações no ambiente em que os móveis forem utilizados.
Tatuagem e graffite
Breno Bitarello Sad e Frederico Lopes Rabelo (IAD/UFJF)
Através da fusão de duas vertentes da arte tida como marginal, neste caso a tatuagem e o graffite, é possível estabelecer padrões de conexão entre estas, o que possibilita a potencialização do resultado estético final. Nossa proposta aqui é complementar a tatuagem através do graffite e o graffite através da tatuagem.
"Nucleo de quadrinhos IAD-UFJF apresentam 'Q.I.:Quadrinhos Independentes'"
Christiano Landau, Erica Carvalho, João Luiz de Souza Miranda, Sara Maria Manso Siqueira e integrantes do núcleo (IAD/UFJF)
Este pôster visa apresentar as atividades e produção do núcleo de estudos de história em quadrinhos, formado por alunos do IAD (Instituto de artes e design) da UFJF e parceiros, do segundo semestre do ano de 2008 até o mês maio do ano de 2009, com o lançamento da primeira edição do zine “Q.I: Quadrinhos Independentes”. O Núcleo de Quadrinhos IAD-UFJF surge a partir de interesses em comum na área de estudo sobre histórias em quadrinhos (englobando narrativas, uso de novas tecnologias e estudos sobre formas de representação) troca de informações, discussão de tramas e sugestões das mesmas entre os membros, sendo o objetivo central o uso dessas habilidades adquiridas em uma publicação regular impressa, com todos os desafios de realizar uma publicação independente buscando a profissionalização dos envolvidos e maior compreensão do sistema e mercado de quadrinhos.
"Simples-mente ambiguidade ii, a redundância"
Guilherme Rocha Portes (IAD/UFJF)
Resumo: A intenção do trabalho é resgatar em materiais inusitados como portas de guarda-roupas ou janelas velhas, a pintura. como ja apresentado em minha primeira exposição no centro cultural Pró-Música no mês de abril, a ambiguidade é o tema central das obras, a subjetividade e a mescla entre figurativo e abstrato estão fortemente presentes.
“Fonte de Energia”
Marcillene Ladeira (graduanda Artes IAD/ UFJF)
Resumo: Trata-se de uma pintura óleo sobre tela, desenvolvida a partir de poéticas assimiladas na disciplina Pintura I. Dimensão total: 100 x 120 cm.
“themis”
Marcillene Ladeira (graduanda Artes IAD/ UFJF)
Resumo: Trata-se de uma escultura, símbolo da profissão do Direito, desenvolvida a partir de técnicas trabalhadas em Escultura I, aplicada numa moldura; criando assim, num único objeto, relações entre o bi e o tridimensional.TAM total: 41x 50cm.
“O que eu leio?”
Marcillene Ladeira (graduanda Artes IAD/ UFJF)
Resumo: Trata-se de um objeto que se refere à releitura de um trecho da obra: “As cidades invisíveis”, de Ítalo Calvino. Ele será acompanhado de um questionário para o professor, o aluno e outros, responderem. O objetivo é analisar como se decodifica a linguagem artística no indivíduo.
2 sentidos
Priscylla Raiol Frauches (graduanda Artes IAD/ UFJF)
Resumo: Tela de um metro por um metro, toda branca onde o interesse é resolvido pelos "2 sentidos" tato e visão; técnica mista, materiais utilizados: cola, barbante fino, barbante grosso, massa corrida, tinta a óleo ocre, sépia e branca.
14h – 15h30
Sala 201
À Margem: literatura periférica
Afonso Celso Carvalho Rodrigues (IAD/ UFJF)
Resumo: Trata da defesa de um reconhecimento da existência de uma criação literária “marginal”, produzida pelos habitantes das periferias urbanas, que traduz poeticamente a visão particular de seus autores sobre seu modo de vida, interferindo desta forma nos cânones literários e sociais.
Políticas Visuais nos Quadrinhos
Christiano Landau de Carvalho Hilgemberg (IAD/UFJF)
Resumo: As histórias em quadrinhos são vistas hoje, por grande parte da sociedade, ainda como entretenimento e exercício de leitura para a aprendizagem de linguagens escritas, porém, como é de conhecimento dos artistas participantes desta arte, este veículo de transmissão e comunicação oferece muito mais em termos de cultura. Os quadrinhos podem induzir gerações e transformar a mentalidade crítica da sociedade. Quando os autores escrevem seus temas, não querem apenas relatar uma passagem histórica, uma crítica, uma epopéia, seja ela qual for; tentam transmitir também algo que não nos é explícito, mas que se funde ao nosso cotidiano de forma verdadeira; o caso das mensagens subliminares e códigos visuais inerentes à cada página. Como a linguagem dos quadrinhos cria estes laços e como vem abrangendo cada vez mais assuntos diversos? Devemos observar não somente a obra em si: Tanto sua época quanto o artista e seus encadeamentos narrativos, são pontos importantes para tal compreensão.
O graffiti Hip Hop e a mulher: a singularidade como significância
Priscilla D. G. de Paula (Prof. Dra.Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – CES/JF) ex-aluna e ex-professora do curso
Resumo: O estudo procura esclarecimento sobre a produção de graffiti hip hop realizado por mulheres na atualidade. Com base em análises formais e estruturais, bem como conceituais, busca-se o enfrentamento sobre as diferenças entre os discursos masculinos e femininos na prática do graffiti bem como nas poéticas visuais contemporâneas. A pesquisa em questão se propõe também a traçar um panorama sobre as possíveis definições na busca da singularidade na produção artística feminina tendo como base o estudo de caso dos graffiti realizados por mulheres na cultura hip hop. Ou seja, além de um trabalho sobre a produção de mulheres no graffiti, apresentamos uma discussão sobre o possibilidade de uma poética feminina na arte.
16h -17h30
Sala 203
Sobre uma função poética visual e da imagem
Elisiana Frizzoni Candian e João Queiroz (graduanda IAD/UFJF – Prof. Adjunto Dep. Artes IAD/UFJF)
resumo: Como constituir uma poética visual atenta a propriedades icônicas do signo descrito? Um desenvolvimento desta questão exige uma sistemática abordagem baseada em dois domínios tratados convergentemente por diversos autores (Max Bense, Umberto Eco, Haroldo de Campos, Décio Pignatari) -- Poética (sensu Roman Jakobson) e Semiótica (sensu Charles S. Peirce). Um tratamento da função poética da linguagem associado às implicações decorrentes da morfologia do ícone e suas subdivisões foi apenas iniciado por teóricos como Max Bense, e segue apenas podendo ser considerado fragmentário e preliminar. Nosso propósito é explorar as consequências desta aproximação considerando alguns casos paradigmáticos e exemplares. A metodologia aplicada no desenvolvimento deste trabalho é essencialmente teórica, e os exemplos de descrição e análise são extraídos da pintura, ilustração e design gráfico.
Verme Verso – Presente Ausente
Rafael Ribeiro (IAD/ UFJF)
Resumo: O projeto VermeVerso é uma pesquisa do uso da palavra na instauração de processos artísticos. Composto de três áreas de interlocução entre a poesia e as diferentes praticas contemporâneas:
- VermeVerso - uma proposta de tradução de poemas ou versos musicais em propostas de instalação;
- Poema minimalista - consistirá numa construção/aproximação entre o programa minimalista, a palavra e o haikai.
- VerMar- pesquisa do uso da palavra em instâncias de ação, instauração e performance.
Como ponto de partida será apresentada a proposta de tradução de alguns poemas musicados pela artista Adriana Calcanhoto, em seu disco “A Fabrica de Poemas” de 1994. Nele a artista trabalha a questão do amor, do desejo, a distancia e a solidão.
Em um conjunto instalação intitulado “Presente Ausente”, investiga-se as questões sujeito, seu objeto de desejo/amor, sua perda, a solidão e a ausência presente que marca esta perda. Assim criando paralelos com os antimonumentos de Jochen Gerz e com Marcel Duchamp em seu trabalho Etant Donnés, a instalação explora a ausência, o desejo e a solidão. A obra utlizará aparatos tecnologicos para compor projeções de luz e palavras no vazio, como matérias principais para a tradução das questões tratadas nos poemas musicados. Sendo estes: Bagatelas, faixa 3; O verme e a estrela, faixa 6; Aconteceu, faixa 8; Roleta russa, faixa 12.
Hiperrealismo: temporalidade e poética
Luiza Faria Rodrigues (IAD/UFJF)
Este estudo apresenta uma análise de duas linguagens: a pintura
hiperrealista e a fotografia, tendo como objetivo a afirmação do
movimento hiperrealista como arte contemporânea. Realizou-se uma busca
pelos elementos desse movimento, sua temporalidade e seus artistas
expoentes - Richard Estes, Chuck Close, Audrey Flack e Gottfried Helnwein
– comparando suas obras com a linguagem fotográfica, uma vez que o
hiperrealismo busca a sua superação. O texto consiste numa valorização
da técnica pictórica; um resgate da “aura” da obra de arte, numa época em que a reprodução técnica já superaria essa linguagem.
24 de junho de 2009
11h-12h30
Sala 201
" O mundo sobre nossas cabeças"
Alessandra Fonseca Braga da Cunha (graduanda Geografia ICH/ UFJF) aluna matriculada em 2 disciplinas de Artes
Resumo: O projeto trata de uma releitura sobre uma instalação realizada no corredor em frente a Cantina do ICH -UFJF no período de 13 a 18 de Abril de 2009. Nessa repaginada pretende-se focar o processo criativo da obra a fim de ressaltar as diferenças cruciais entre o primeiro momento (instalação inicial) e remontagem a ser realizada no SIPAD. Com a proposta inicial de trazer à tona a reflexão a partir do incomodo que a obra causou no receptor, apresenta-se várias críticas que de fato influenciaram no processo criativo da remontagem que serão explicitadas na exposição do projeto.
Intervalo de 7
Raíssa Moraes (IAD/UFJF)
Resumo: Descrevo aqui uma experiênciação teórico-prática, denominada Intervalo de 7, e seu principal desdobramento, Casa da Marcinha. Desenvolvido como parte da pesquisa de bacharelado em Artes Visuais (IAD-UFJF), trata-se de um trabalho de performance artística no espaço urbano, seguido por uma instalação. A experiência pode ser definida como um processo de experimentação de um corpo adornado por uma vestimenta específica e marcado pela ausência da fala, no cotidiano da cidade de Juiz de Fora/MG - propondo interações com seus habitantes. A análise deste trabalho a partir de uma perspectiva crítica interdisciplinar orienta-se pela retomada de seus processos de elaboração e realização, desdobrando-se na construção de Casa da Marcinha, como um “espaço-abrigo” dos fragmentos da performance Intervalo de 7.
Luz e Grafia
Ana Emília da Costa Silva ( ICH/UFJF)
Resumo: Esse projeto faz parte do rol de discussões realizadas no Grupo de Pesquisa Intersemiótica do IAD da UFJF. Trata-se de uma releitura do movimento de arte urbana Light 183 da Rússia o qual utiliza projeções luminosas para intervenções nas ruas da cidade. A pesquisa referida tem como aspiração maior o estudo de matérias que possibilitem a projeção luminosa de composições visuais que se assemelham ao Graffiti, prática realizada pela proponente de tal projeto. Foram eleitos para intervenções, edificações arquitetônicas históricas as quais apresentam iluminação cenográfica ou seja, suportes de iluminação que podem servir como base para a película a ser aplicada. Segundo esses moldes a transposição do material tinta sobre parede para luz sobre parede, pode possibilitar um largo debate sobre questões a cerca da ilegalidade das intervenções no espaço social, alem de ampliar as possibilidades interpretativas sobre o elemento “luz” no contexto das intervenções urbanas.
Objetos Imaturos, um deslocamento em percurso
Ricardo Cristofaro (IAD/UFJF)
Resumo: Este trabalho apresenta uma reflexão sobre minha conduta criadora, revelando os pressupostos, conceitos, intenções e estratégias que participaram da instauração da proposição artística intitulada Objetos Imaturos. Esta obra explora a possibilidade de existência de uma arte objetual numérica, constituída a partir do deslocamento de procedimentos operacionais do espaço real para o virtual tecnológico, envolvendo ações de apropriação, fragmentação e construção aplicadas a objetos 3D pré-fabricados, tomados como matéria-prima do mercado de produtos tecnológicos. A conformação desta produção objetual ocorre sob certas condições vinculadas a um conceito amplo de objeto, a identificação da realidade virtual numérica como território de trabalho e a exploração das características deste espaço, sob o ponto de vista de sua distinta materialidade e plasticidade.
14h – 15h30
Sala (A DEFINIR)
O artista colonial: entre a cópia e a invenção
Bruno Gomes de Almeida (IAD/UFJF)
Resumo: A presente proposta de comunicação para o Seminário Interno de Pesquisa em Artes e Design do IAD apresenta brevemente o conteúdo de investigação do Projeto de iniciação científica “O artista Colonial: entre a cópia e a invenção”, desenvolvido pelos alunos: Bruno Gomes de Almeida e Poliana Vieira Cortes, sob orientação e supervisão da Professora Raquel Quinet. A temática da pesquisa gira em torno dos principais pressupostos que condicionavam o processo de produção dos artesãos e artífices no período colonial brasileiro. A abordagem parte dos postulados artísticos, estabelecidos desde o Renascimento, que foram determinantes para o desenvolvimento da prática artística ao longo da história da arte. Tais postulados, decorrentes de trabalhos de artistas, teóricos e filósofos, se disseminaram pela Europa condicionando os tratadistas portugueses a espalharem os conceitos e normas pela Colônia brasileira. Portanto, a pesquisa visa esclarecer essa condição de produção vigente naquele Brasil.
A Retórica na Arte e Música Colonial Brasileira.
Clara Habib de Sallles Abreu (IAD UFJF)
Resumo: A arte colonial brasileira é herdeira de um modelo humanista de pensamento que teve seu ini¬cio na Itália do século XV, principalmente, no que diz respeito à sua função narrativa e à presença da doutrina da imitação. Em Portugal e, consequentemente, no Brasil a doutrina da imitação foi assimilada como imitação da história bíblica. A teoria da imagem contrarreformista defendia a submissão dos preceitos artísticos formais ao tema da pintura, evidentemente sacro, com a clara finalidade de facilitar o entendimento da mensagem bíblica. Neste contexto, percebe-se a ausência de autonomia da arte colonial que tinha como objetivo divulgar princípios religiosos. A representação adequada precisava ensinar, persuadir e deleitar – “o belo eficaz”, assim foi estabelecida uma doutrina de produção de objetos ao mesmo templo plásticos e discursivos. Este trabalho tem como principal objetivo analisar e comparar esse aspecto retórico presente na arte e na música do Brasil colonial e travar um paralelo entre essas duas manifestações.
O reconhecimento liberal do Artista
Poliana Vieira Côrtes (IAD/UFJF)
Resumo: Esta comunicação é fruto das pesquisas desenvolvidas desde agosto de 2008 junto ao projeto de pesquisa “O artista colonial: entre a cópia e a invenção” orientado pela professora doutora Raquel Quinet Pífano (DAD/IAD). Propõe-se discutir o processo de reconhecimento liberal dos artistas europeus desde o século XIII ao XVIII, para confrontar com a situação dos artistas do período colonial brasileiro. Decorrente de mudanças significativas nos campos político, religioso e social, as concepções de arte, de seus criadores e a visão do mundo oscilaram muito, caracterizando um quadro cultural distinto em toda Europa e Novo Mundo, no qual se percebe pensamentos por vezes opostos, apesar de oriundos de uma mesma matriz filosófica.
16h-17h30
Sala 203
Invenção e “inspiração” no universo artístico colonial
Raquel Quinet Pífano (IAD/UFJF)
Resumo: Partindo de uma revisão do conceito de artista formulado pela História da Arte Brasileira de filiação modernista, proponho apurar a noção de invenção vigente em Minas do século XVIII. Ao sobrepor a imagem do artista colonial como um “artista inspirado” criada pelos nossos modernistas à imagem do artesão que copia literalmente o modelo, quase sempre gravuras reproduzindo obras de grandes mestres europeus, torna-se inevitável refletir sobre a noção de “criação artística” em vigor na Colônia. Para tal, é importante distinguir a categoria de artista inventor, presente na literatura artística européia anterior ao século XIX, da noção romântica de “gênio inspirado”.
Uma possível História do Curso de Artes na UFJF
Rebeca Tamar da Silva (IAD/ UFJF)
Resumo: Esta comunicação propõe apresentar o projeto de pesquisa “A história do curso de Artes da UFJF” que conta com a orientação da professora Raquel Quinet, co-orientação do professor Alfredo Octávio e uma aluna pesquisadora, no caso a autora deste artigo. Tal pesquisa visa organizar a história do curso de Artes, desde seu surgimento como um despretensioso departamento de Desenho a serviço de outras faculdades até seu estabelecimento como Instituto de Artes e Design. Espera-se que os resultados deste trabalho, inédito no âmbito da UFJF, incentive pesquisas futuras, promovendo a reflexão sobre o ensino artístico e a formação do artista contemporâneo não só em Juiz de Fora como no Brasil.
Pintura de História nas mãos de Antônio Parreiras
Marcillene Ladeira (IAD/ UFJF)
Resumo: Trata-se de um artigo desenvolvido no Departamento de História, sob a orientação da Prof.ª Maraliz Christo e que será adaptado para o SIPAD. Ele discursa sobre a pintura brasileira e analisa a obra “Jornada dos Mártires”, de Antônio Parreiras e relações com Juiz de Fora.
GT ARTE E EDUCAÇÃO
Coordenação: Angela Brandão
24 de junho de 2009
14h - 15h 30
Sala 201
A invisibilidade da Dança no ensino de Artes na escola regular
Andiara Barbosa Neder (IAD – UFJF)
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma análise sobre o ensino da dança enquanto objeto de estudo dentro da disciplina de arte na escola regular. A pesquisa terá como enfoque o ensino fundamental. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases e com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Artes, a dança deveria ser contemplada no ensino de Artes. Porém, atualmente na maioria das escolas, isso não ocorre. Desta forma, este trabalho busca traçar um panorama da realidade do ensino de dança no interior da disciplina de Educação Artística na escola regular.
Projeções para o Ensino
Ana Emília da Costa Silva .... Ciências Sociais, ICH UFJF ???
Essa pesquisa é extensão do Projeto Imaginação, desenvolvido no Colégio de Aplicação João XXIII. Pretendemos promover junto aos alunos secundaristas a compreensão do cinema como forma de expressão reflexiva da cultura atual. Considera-se o Cinema, fomentador de saberes que circulam na contemporaneidade através das imagens, sons e discursos, que organizados em uma única atmosfera, podem guiar o espectador não só a apreensão didática mas como frisamos , ampliar a reflexão sobre elementos que ocupam os espaços sociais. Além de promover transversalidade de temas próprios dos conteúdos disciplinares, superando a tradicional e ineficaz fragmentação dos saberes escolares; o trabalho com cinema abre possibilidades para outras formas de conhecer, além daquelas impostas pela tradição que opera sob a dicotomia consciência/corpo, razão/sentidos. Em nossas pesquisas, constatamos a necessidade de criar uma cultura cinematográfica que estimule tanto uma postura reflexiva diante da realidade do indivíduo, como produções criativas que atendam às exigências desta mesma realidade.
Uma visão de moda em Debret
Débora de Oliveira Silva.
IAD,UFJF.
A proposta desta comunicação é demonstrar nosso interesse de pesquisa, a partir da experiência em sala de aula como professora de artes no ensino fundamental, ao constatarmos a quase inexistência de desenhos que reflitam a descendência étnica de nossos alunos. Observamos o tratamento falho, nosso e dos livros didáticos em relação às diferentes realidades culturais de africanos e afro-descendentes no Brasil. Enfocamos especificamente a situação de negras alforriadas compreendida no período da vinda da família real para o Brasil, com as conseqüentes mudanças que se operaram no dia a dia da colônia e da participação e status das libertas nesta sociedade escravista. Para tal, utilizamos das obras de Debret e de partes do inventário de Bárbara Gomes de Abreu e Lima. Partindo das imagens, da análise das peças arroladas neste inventário e do estilo vigente nos propusemos a apresentar cinco vestidos que pudessem ser usados hipoteticamente pela aculturada e liberta. Utilizamos dos símbolos africanos “Adinkra”
para estampá-los valendo de seus significados para a aculturada e do desconhecimento
do aculturador permitindo a sobrevivência da cultura negra.
16h – 17h30
Sala 201
Aspectos do Ensino das Artes no Brasil nos séculos XVIII e XIX
Angela Brandão (IAD – UFJF)
O lugar do artista, em termos sociais, foi muito diverso no decorrer da história da arte, assim como sua formação. Interessa-nos observar o papel do artista, como artífice ou artesão, no contexto colonial luso-brasileiro, em especial no século XVIII mineiro, e os processos de aprendizagem, ainda marcados por sistemas medievais das corporações de ofícios; muito embora tais modelos não fossem seguidos rigorosamente nem mesmo em Portugal e, tanto menos, no Brasil. Como contraponto, analisemos o século XIX e o estabelecimento de um modelo francês de ensino acadêmico das artes, ao lado de uma possível permanência de outras formas institucionais, em escolas de aprendizes e artífices, onde outras regras e outras liberdades foram, de certo, aplicadas.
Age of Games
Érica Carvalho (IAD – UFJF)
Vivemos em um mundo onde a informatização tornou-se parte do nosso dia-a-dia. Todos estão envolvidos com alguma forma de tecnologia, inclusive a juventude com suas salas de bate papo, orkut, e claro, os jogos. Então por que não usar desses meios como base intelectual na fase de formação estudantil de crianças e adolescentes? A escola, que lida diariamente com uma faixa etária que é tão receptiva à informática, não deve ficar aquém de uma tecnologia, que é considerada por ela tão prazerosa. Isso deve ser trabalhado por professores, demais profissional da educação e pais de forma com que essa conduta seja positiva na formação profissional e intelectual dos alunos. Os jogos existentes no mercado hoje, tanto os de estratégia, quanto os de lógica e os de ação em primeira pessoa, se bem trabalhados em sala de aula podem se tornar fortes aliados ao ensino e ao desenvolvimento de competências necessárias à referida formação. O projeto que estou investigando pretende compreender e demonstrar os tópicos acima citados.
Empresa Júnior do IAD
Adriana, Eduardo, Elisiana, Felipe, Joviana e Wanessa (IAD – UFJF)
Empresa Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída e gerida exclusivamente por alunos de graduação de estabelecimento de ensino superior, que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades e sociedade em geral, nas suas áreas de atuação, sob a orientação de professores e profissionais especializados. Tendo em vista este conceito, nós alunos do IAD articulamos um grupo, em Novembro de 2008, para elaborarmos o projeto de uma Empresa Júnior do Instituto de Artes e Design que ainda em processo de pensamento denominamos previamente de “Aspecto”. A equipe da Empresa Júnior busca, nesse momento, uma oportunidade para apresentar as idéias do projeto-piloto, de modo a compartilhar suas dificuldades e desafios com a comunidade do I.A.D.
GT DESIGN
Coordenação: João Queiroz
24 de junho de 2009
11h-12h30
Sala 203
A construção de uma logomarca.
Julia Möller (IAD/UFJF)
A apresentação consiste em exibir o trabalho desenvolvido na construção da logo para o Grupo de Computação Gráfica, Imagem e Visão - GCG, núcleo de pesquisa do curso de Ciências da Computação da UFJF, que tem como integrantes alunos do curso de Ciências da Computação, Matemática, Física, e Artes. O presente estudo aborda o processo de criação e desenvolvimento da marca, além da atual etapa em que se encontra a apresentação do brienfing e discussão das melhores soluções. Esse estudo traz entre suas referências o livro "Logomarca" de Benoit Heilbrunn e matérias do periódico Computer Arts.
Design Vernacular: O Espaço Urbano
Fabiana Moreira da Silva (IAD/UFJF)
O design vernacular está presente nas mais diversas formas de expressão da pintura popular em todo o Brasil, essa estética é comumente encontrada em casas comerciais, placas e cartazes, rótulos de bebidas, carroças de ambulantes e em uma infinidade de outras maneiras. Esse design desconhece a técnica acadêmica e escolarizada, a artificialidade e apresenta-se quase sempre de forma não decodificável por elementos alheios a sua realidade sócio-econômico-cultural, sendo por isso interpretado como rudimentar e imperfeito, enfim, uma expressão artística de má qualidade e desprovida de valor documental. Ao desenvolver a pesquisa, tento levar às pessoas a compreensão e ao entendimento de que este trabalho de artistas anônimos nos mostra a importância de nossas raízes culturais traduzidos por nossos designers do povo.
Design Sustentável e Projeto Rondon: cultura e arte em Campos Belos – GO
Flávia de Paiva Paula (IAD/UFJF), Marcelo Carmo Rodrigues (UFJF)
O presente artigo relata a experiência obtida através da oficina “Design Sustentável”, desenvolvida na cidade de Campos Belos nordeste de Goiás, durante a Operação Centro – Norte promovido pelo Projeto Rondon 2009. A oficina foi desenvolvida a partir das referências existentes nos centros de produção artesanal da cidade. Criamos produtos utilizando as habilidades das artesãs, os materiais que havia no local e principalmente os recursos naturais do cerrado (bioma da região). Um dos objetivos da atividade foi aliar Design e a tradição do artesanato, a fim de preservar características culturais, suas preferências (produtos e materiais) e criação, além de tendências modernas para os produtos, sendo originais e atendendo as necessidades do mercado consumidor. Apesar do pouco tempo, os resultados foram surpreendentes, produzimos bolsas, costumização em roupas, utilizando novos formatos e adequando aos materiais existentes no local, afirmando que com poucos recursos e boas idéias conseguimos produzir peças lindas e econômicas.
GT IMAGEM E MOVIMENTO
Coordenação: Alfredo Suppia
COMUNICAÇÕES
23 de junho de 2009
14h – 15h30
Sala 203
A arte do Videoclipe
Dayana Aparecida de Souza (IAD-UFJF)
O projeto insere-se na área de Videoclipe musical e tem como fim analisar especificamente o videoclipe Bizarre Love Triangle do New Order, ou seja, por meio das análises imagética e artisticamente, abordando não só tendências estilísticas e conceituais,mas também a interseção montagem/criação artística no processo de criação e produção do videoclipe musical.
O uso do som no cinema fantástico
Pedro Felipe Leite Carcereri (IAD-UFJF)
Este trabalho tem por objetivo tracar uma análise comparativa entre os filmes Yella de Christian Petzold e O Sacrifício de Andrei Tarkovsky atentando para recursos narrativos como a "história-moldura" e a manipulação de elementos sonoros no processo de enunciação.
Explorando o realismo no cinema especulativo: um breve exame de Filhos da Esperança
Alfredo Suppia (IAD-UFJF)
O objetivo deste trabalho é examinar as possíveis relações entre o cinema especultivo (no caso, a ficção científica) e teorias clássicas de realismo cinematográfico. O principal objeto de análise será um filme contemporâneo, Filhos da Esperança (Children of Men, 2006), dirigido por Alberto Cuarón, obra na qual as idéias do crítico francês André Bazin parecem encontrar ecos interessantes. Em outras palavras, Filhos da Esperança resgata a vocação documentarista no cinema de ficção científica de orientação realista, sob uma perspectiva baziniana.
16h – 17h30
Sala 201
Confiança e medo...na(s) Avenida(s) Dropsie
Thiago Berzoini (IAD-UFJF)
A arte seqüencial apesar de freqüente objeto de pesquisa, é ainda carente de abordagens sociológicas. Visando colaborar para as pesquisas nesse sentido, a presente comunicação aborda a obra “Avenida Dropsie: a vizinhança”, de Will Eisner traçando um paralelo com a visão de Zygmunt Bauman em seu livro “Confiança e medo na cidade”. A obra de Eisner retrata surgimento e envelhecimento de um importante bairro da grande metrópole, e traz a tona tendências degradativas da sociedade contemporânea, que são abordadas por Baumann, através de um outro viés. Como objetivo esse estudo visa delinear as cidades como protagonistas da arte seqüencial, e importante marco nessa mídia, servindo ao leitor como signo identitário (sócio-cultural) de sua realidade.
Técnicas de animação
Cassiel Weitzel de Araújo (IAD-UFJF)
A presente proposta de comunicação para o Seminário Interno de Pesquisa em Artes e Design do IAD apresenta brevemente o conteúdo de investigação do Projeto de iniciação científica que posteriormente se tornou um projeto de treinamento profissional “Técnicas em animação”, desenvolvido pelo aluno: Cassiel Weitzel de Araújo, sob orientação e supervisão do Professor Afonso Carvalho.
A temática da pesquisa gira em torno do processo de produção e das possibilidades da experimentação em animação, pesquisas de livros para referência, estudo de softwares e tudo que envolve a produção de uma animação.
A apresentação vai focar na exibição de alguns trabalhos e comentários sobre o processo de produção e de pesquisa que permeou o meu período como bolsista do projeto de técnicas de animação.
Disney e Pixar - Evolução da animação
Gabriel Patrocínio (IAD-UFJF)
A comunicação a ser apresentada pretende analisar, numa visão geral, a evoluçãoda técnica dos desenhos animados. Para tal, focaremos nas produções Disney - de suas criações 2D até as criações em computação gráfica 3D em conjunto com a empresa PIXAR- assim como a importância e impacto dessas novas tecnologias nas demais produções cinematográficas.
24 de junho de 2009
14h-15h30
Expressões Artísticas no Mundo dos Games
Gáyan Justo (IAD-UFJF)
Pretende-se neste estudo introdutório abordar a importância e evolução das expressões artísticas empregadas como ferramentas dentro da concepção de games, proporcionando maior imersão aos jogadores. Abordar através de um recorte a utilização da música, efeitos sonoros e visuais, emprego de cores, luz e sombra visando uma edição que resulte no hiper-realismo, tendência crescente na indústria de games pela sua rentabilidade.
A Não Interpretação Teatral como Performance Artística
Sara Maria (IAD-UFJF)
Essa comunicação tem como objetivo explicar o estudo da não interpretação teatral, diretamente falando dos estudos de Clown no teatro. Mostrando que ao utilizar o corpo e personalidade do artista pode-se criar uma obra completa.
A performance do Clown é um trabalho baseado no corpo e na personalidade do artista, o que transforma o artista em sua própria obra de arte. O Clown utiliza o corpo em suas gagues, tombos e acrobacias, necessitando de muito trabalho corporal e exercícios pesados, ao mesmo tempo que trabalha o psicológico do artista, liberando-o de amarras e dando asas a sua completa personalidade.
Com isso, mescla-se o artista e a obra, não se enxerga onde um começa e o outro termina. O artista expõe como obra seu interior mais escondido e sincero, livrando-se de conceitos e preconceitos de personagens vestidos no dia a dia.
GT IMAGEM E/EM MOVIMENTO
Coordenação Alfredo Suppia
PÔSTERES
Videoinstalação Você é o que você consome
Marina Pereira Romualdo (IAD-UFJF)
A proposta do trabalho é divulgar, através de uma Vídeo-Instalação, os mecanismos que movem a sociedade de consumo, exibindo imagens em movimento das transformações decorrentes do avanço capitalista nos centros urbanos. Procedente do desenvolvimento industrial, o vídeo mostra suas conseqüências para o ser humano que se converte em massa consumidora, e deste, a vontade exacerbada em possuir bens, satisfazer os próprios prazeres e obter excessos que, na maioria das vezes, passa despercebido como um mal silencioso. O Projeto de Vídeo Instalação é uma cápsula escura e estreita, em formato de “U”, onde o espectador se instala e participa das diversas sensações oferecidas pelo efeito áudio-visual, sufocado pelo excesso de informações fornecidas no decorrer de 7 minutos de exibição.
Mostra Cidades [In]visíveis
Thiago Berzoini (organizador) (IAD-UFJF)
Mostra das peças em desenvolvimento e já desenvolvidas pelos alunos do curso de Artes, da disciplina cerâmica II, inspiradas em algumas das cidades descritas no livro “Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino. Pretende-se com a mostra confrontar o espectador por meio da exposição entre imagem mental e a imagem visual, além de promover a reflexão sobre o resultado obtido pelos artistas nesse processo de “tradução” do meio literário para outro meio, da arte tridimensionalizada.
GT Música
Coordenação: Alfredo Suppia
23 de junho de 2009
11h – 12h30
Sala 201
Grupo de Chôro dos alunos do Bacharelado em Música do IAD-UFJF
Ana Paula (Violino), Kamila (Viola), Nina (Flauta), Robert (Violão), Rodrigo (Violão), Daniel (Percussão) Convidado.
Grupo de música criado pelo prof. Luis Leite para a disciplina Prática de Conjunto do curso de música. O grupo interpreta três músicas de Jacob do Bandolim: Doce de Coco, Bole-Bole e Noites Cariocas.
Grupo de música Regional dos alunos de Música da UFJF
Adriano (Escaleta), Nina (Flauta), Robert (Violão), Rodrigo (Violão), Priscila (Piano), Yago (Flauta), Daniel (Percussão) Convidado.
Grupo de música criado pelo prof. Luis Leite para a disciplina Prática de Conjunto do curso de música. O grupo interpreta três músicas de variados ritmos brasileiros e compositores: Bêbe, de Hermeto Pascoal; Casa Forte, de Edu Lobo e O Coco do Coco de Guinga. Todas as músicas haverão partes onde os músicos terão que improvisar sobre o acompanhamento, ou seja, o instrumentista tem de ser habilidoso ao tocar e também raciocinar rapidamente quais notas usar.
I SIPAD
PAINÉIS ou pôsteres
Os painéis devem ser instalados nos corredores do IAD e demais instalações designadas para tal fim. A montagem deve ocorrer no dia 22 de junho e os autores devem comparecer ao lado de suas obras, para apresentação e debate, nos dias 23 e 24 de junho, das 18h às 19h.
GT ARTES
Coordenação: Raquel Quinet
“Fonte de Energia”
Marcillene Ladeira (IAD/ UFJF)
Trata-se de uma pintura óleo sobre tela, desenvolvida a partir de poéticas assimiladas na disciplina Pintura I. Dimensão total: 100 x 120 cm.
“themis”
Marcillene Ladeira (IAD/ UFJF)
Trata-se de uma escultura, símbolo da profissão do Direito, desenvolvida a partir de técnicas trabalhadas em Escultura I, aplicada numa moldura; criando assim, num único objeto, relações entre o bi e o tridimensional.TAM total: 41x 50cm.
“O que eu leio?”
Marcillene Ladeira (IAD/ UFJF)
Trata-se de um objeto que se refere à releitura de um trecho da obra: “As cidades invisíveis”, de Ítalo Calvino. Ele será acompanhado de um questionário para o professor, o aluno e outros, responderem. O objetivo é analisar como se decodifica a linguagem artística no indivíduo.
2 sentidos
Priscylla Raiol Frauches (IAD/ UFJF)
Tela de um metro por um metro, toda branca onde o interesse é resolvido pelos "2 sentidos" tato e visão; técnica mista, materiais utilizados: cola, barbante fino, barbante grosso, massa corrida, tinta a óleo ocre, sépia e branca.
Sobre uma função poética visual e da imagem
Elisiana Frizzoni Candian (IAD/UFJF) e João Queiroz (IAD/UFJF)
Como constituir uma poética visual atenta a propriedades icônicas do signo descrito? Um desenvolvimento desta questão exige uma sistemática abordagem baseada em dois domínios tratados convergentemente por diversos autores (Max Bense, Umberto Eco, Haroldo de Campos, Décio Pignatari) -- Poética (sensu Roman Jakobson) e Semiótica (sensu Charles S. Peirce). Um tratamento da função poética da linguagem associado às implicações decorrentes da morfologia do ícone e suas subdivisões foi apenas iniciado por teóricos como Max Bense, e segue apenas podendo ser considerado fragmentário e preliminar. Nosso propósito é explorar as consequências desta aproximação considerando alguns casos paradigmáticos e exemplares. A metodologia aplicada no desenvolvimento deste trabalho é essencialmente teórica, e os exemplos de descrição e análise são extraídos da pintura, ilustração e design gráfico.
GT IMAGEM E/EM MOVIMENTO
Coordenação Alfredo Suppia
Videoinstalação Você é o que você consome
Marina Pereira Romualdo (IAD-UFJF)
A proposta do trabalho é divulgar, através de uma Vídeo-Instalação, os mecanismos que movem a sociedade de consumo, exibindo imagens em movimento das transformações decorrentes do avanço capitalista nos centros urbanos. Procedente do desenvolvimento industrial, o vídeo mostra suas conseqüências para o ser humano que se converte em massa consumidora, e deste, a vontade exacerbada em possuir bens, satisfazer os próprios prazeres e obter excessos que, na maioria das vezes, passa despercebido como um mal silencioso. O Projeto de Vídeo Instalação é uma cápsula escura e estreita, em formato de “U”, onde o espectador se instala e participa das diversas sensações oferecidas pelo efeito áudio-visual, sufocado pelo excesso de informações fornecidas no decorrer de 7 minutos de exibição.
Mostra Cidades [In]visíveis
Thiago Berzoini (organizador) (IAD-UFJF)
Mostra das peças em desenvolvimento e já desenvolvidas pelos alunos do curso de Artes, da disciplina cerâmica II, inspiradas em algumas das cidades descritas no livro “Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino. Pretende-se com a mostra confrontar o espectador por meio da exposição entre imagem mental e a imagem visual, além de promover a reflexão sobre o resultado obtido pelos artistas nesse processo de “tradução” do meio literário para outro meio, da arte tridimensionalizada.