A Revista Tecnologia e Sociedade convida à submissão de artigos e resenhas.
Com periodicidade semestral, a publicação vincula-se ao Programa de Pós-graduação em Tecnologia da UTFPR, inserindo-se na área multidisciplinar.
Com caráter interdisciplinar, a revista aceita artigos e resenhas com diferentes perspectivas teóricas e metodológicas no tratamento de temas, desde que consistentes e relevantes para o desenvolvimento da área de Tecnologia e Sociedade.
Linhas temáticas sugeridas:
1. Tecnologia e Sociedade
2. História da Técnica e da Tecnologia
3. Trabalho, Educação e Tecnologia
4. Tecnologia, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
5. Relações de Gênero e Tecnologia
6. Gestão do Conhecimento, da Tecnologia e da Inovação
7. Arte, Mídia e Tecnologia
8. Design e Cultura
9. Design de Interação
10. Tecnologia na Aprendizagem Humana
11. Filosofia da Tecnologia
12. Tecnologias Sociais
13 Acessibilidade, Apropriação e Tecnologia
Os artigos e resenhas podem ser redigidos em língua portuguesa, espanhola ou inglesa.
Período
Data limite
Chamada de Trabalhos
Submissão permanente
Data limite de submissão - para publicação no 1º semestre
15 de março
Data limite de submissão - para publicação no 2º semestre
31 de agosto
As contribuições deverão seguir as orientações para submissão. Estas estão disponibilizadas no site: http://www.ppgte.ct.utfpr.edu.br/tecnologiaesociedade/orientacao_para_submissao.htm
Maiores esclarecimentos estão disponíveis no site da revista:
http://www.ppgte.ct.utfpr.edu.br/tecnologiaesociedade
Por gentileza, estenda esta chamada a quem interessar possa.
Agradeço-lhe desde já.
Atenciosamente.
Maristela Mitsuko Ono
Editora
Revista Tecnologia e Sociedade
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE) da UTFPR
Av. Sete de Setembro, 3165 - Cep: 80230-901 | Curitiba | Paraná | Brasil
www.ppgte.ct.utfpr.edu.br | e-mail: revistappgte@gmail.com
sábado, 25 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
FILE: FESTIVAL INTERNACIONAL DE LINGUAGEM ELETRÔNICA
De 27 a 31 de julho estarei no FILE, em São Paulo. Segue abaixo release do evento, do jornal Folha de S. Paulo
FILE
FESTIVAL INTERNACIONAL DE LINGUAGEM ELETRÔNICA
De 27 de julho a 30 de agosto de 2009
SESI-SP RECEBE NA AVENIDA PAULISTA O “FILE 10”
Destaques FILE 10
10 anos de FILE, 10 anos de eventos realizados na cidade de São Paulo, 10 anos de discussão sobre arte e tecnologia no Brasil
1. NURBS (Non Uniform Rational Basis Spline) é o conceito que o teórico Lev Manovich resignifica de forma supreendente no texto inédito que abre o catálogo desta edição. Lev Manovich participará do FILE Labo Workshop.
2. 4KT, a primeira transmissão transcontinental em super alta definição de um longa-metragem, “Enquanto a Noite não Chega” com direção de Beto Souza.
Sobre os destaques:
FILE CINEMA DIGITAL 4KT
Há mais de um ano, um grupo de pesquisadores e interessados está investindo em uma aventura tecnológica: a primeira transmissão de imagens de super-alta definição do hemisfério sul para os Estados Unidos e Japão. O que se pretende é transmitir filmes com resolução próxima a 8.000.000 de pixels (4Ks) em redes de 1 a 20 Gbps ao vivo. Lembram-se daquela história fantástica de que Hollywood aperta o botão e a gente vê o filme? Pois é, retire Hollywood e pense em imagens espaciais jamais vistas, filmes nos mais diversos formatos, conversas com o outro lado do planeta em altíssima definição, experimentos de linguagens narrativas se apropriando do processo tecnológico, metainventos, e até, quem sabe, filmes Hollywoodianos.... é disso que esta pesquisa quer participar.
O Brasil será pioneiro na transmissão do primeiro longa-metragem em 4K com première em três países consecutivamente em tempo real utilizando o formato digital. O filme “Enquanto a Noite não Chega”, com direção de Beto Souza, será transmitido para a Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD) e para a Universidade de Keio no Japão em super alta definição. O filme “Enquanto a Noite não Chega” discute uma questão que atormenta a todos os seres humanos desde o início de sua existência -- o final da vida, a partir do livro de Josué Guimarães com o mesmo título: “se o fim está muito próximo e se tudo em volta está acabando, a única coisa que resta é fazer a travessia com alguns elementos que ainda existem. E, tudo isso, com muita dignidade”.
PRIMEIRA TRANSMISSÃO TRANSCONTINENTAL DE CINEMA EM SUPER ALTA DEFINIÇÃO
O desafio que agora vivenciamos é o fato de que as imagens em super alta definição podem ser transmitidas ao vivo por causa das redes que operam com taxas de 10 Gbps ainda restritas às universidades e instituições de pesquisa. Um exemplo destas redes no Brasil é a plataforma KyaTera da FAPESP que possui uma conexão com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), o que permite ter acesso a quase todas as redes de pesquisa de altas taxas do mundo como, por exemplo, o GLIF (Global Lambda Integrated Facility). Desta forma podemos realizar experimentos de forma colaborativa com todos os grupos participantes destas redes. Por exemplo, imagens capturadas por telescópios do Observatório Gemini, no Havaí e no Chile, poderão ser vistas por astrônomos brasileiros em tempo real através de um ciberobservatório para imagens de altíssima definição.
Para que a transmissão proposta em nosso experimento aconteça, tem sido feito um esforço conjunto de três bases de apoio: a UCSD (University of California, San Diego) – que faz este tipo de transmissão há mais de quatro anos, o laboratório de Fotônica da Universidade Presbiteriana Mackenzie – que coordena a parte física da rede Kyatera para a conexão e o FILE que tem acolhido as inovações tecnológicas com inteligência e sensibilidade. Além de todos os apoiadores tecnológicos que um evento deste porte exige.
Este experimento é mais uma mostra do momento especial que estamos vivendo. O espírito de um espectador, cuja atenção fora “domesticada” por um tipo de narratividade do cinema, reencontra agora um universo de aparatos tecnológicos de maravilhamento que o coloca diante de uma nova dimensão de simultaneidades e atenções flutuantes. Este tipo de experimento acrescenta aos vários aparatos tecnológicos contemporâneos um maquinário que abre a perspectiva de reproduzir imagens jamais vistas, de lugares e objetos longínquos, uma vez que esta definição se abre para escalas cada vez mais potentes de visualizações. Um outro mundo de imagens nos espera. Ou, pelo contrário: somos outros e a esta imagem foi construída justamente para dar conta da nossa atual complexidade. A película não nos representa mais.
A primeira viagem do homem à lua faz agora quarenta anos, aconteceu em julho de 1969. Nada ainda se compara a esta façanha sonhada por escritores e pintores. A ficção científica foi uma fonte de inspiração para o cinema, com imagens desérticas, espaçonaves prateadas, seres híbridos. Mas um aspecto, um aspecto bem especial foi observado por Dave Scott, o sétimo homem a pisar na lua: “dentre todos os escritores de ficção científica, nenhum deles ousou sonhar que o mundo estaria vendo a chegada do homem à lua pela televisão”.
LEV MANOVICH
Lev Manovich é considerado um dos mais importantes teóricos da cultura digital na atualidade. É autor de Soft Cinema: Navigating the Database (The MIT Press, 2005), Black Box - White Cube (Merve Verlag Berlin, 2005) e The Language of New Media (The MIT Press, 2001), que foi considerado como “a mais sugestiva e ampla história da mídia desde Marshall McLuhan”. É autor de mais de 90 artigos que foram reproduzidos mais de 300 vezes em vários países. Manovich é professor no Departamento de Artes Visuais da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), Diretor do Grupo de Software Studies no California Institute for Telecommunications and Information Technology (CALIT2) e Pesquisador Visitante no Godsmith College (Londres) e no College of Fine Arts, Universidade of New South Wales (Sydney). Manovich tem sido requisitado para proferir palestras ao redor do mundo, tendo realizado até o momento mais de 270 conferências, palestras e workshops fora dos Estados Unidos nos últimos 10 anos. Editou recentemente o livro Software Takes Command (SWS, 2008).
Lev Manovich ministrará workshop sobre “Analítica Cultural”, seu mais novo conceito que trata da aplicação de sistemas de visualização computacionais complexos aos dados culturais como arquitetura, literatura, fotografia, cinema, entre outros. O workshop ensinará as ferramentas para os participantes criarem suas próprias análises dos dados e também ensinará como podemos criar visualizações a partir dos dados coletados.
Local: Mezanino do Centro Cultural Fiesp dia 30/07 das 9h às 13h.
SERVIÇO
FILE – WORKSHOP
Local: Mezanino do Centro Cultural Fiesp Ruth Cardoso - Av. Paulista, 1313
Datas e horários: de 28 a 30 de julho das 9h às 13h.
Inscrições online no site http://www.file.org.br/file2009_incsworkshops/cadastro_port.php
FILE – CINEMA DIGITAL
Local: Teatro Popular do SESI – Paulista
Endereço: Av. Paulista, 1313
Datas e horários: 30/07 às 19h (projeção de filme) e 31/07 (debate com Universidade de Keio, Japão), às 10 h.
Informações: http://www.file.org.br
FILE
FESTIVAL INTERNACIONAL DE LINGUAGEM ELETRÔNICA
De 27 de julho a 30 de agosto de 2009
SESI-SP RECEBE NA AVENIDA PAULISTA O “FILE 10”
Destaques FILE 10
10 anos de FILE, 10 anos de eventos realizados na cidade de São Paulo, 10 anos de discussão sobre arte e tecnologia no Brasil
1. NURBS (Non Uniform Rational Basis Spline) é o conceito que o teórico Lev Manovich resignifica de forma supreendente no texto inédito que abre o catálogo desta edição. Lev Manovich participará do FILE Labo Workshop.
2. 4KT, a primeira transmissão transcontinental em super alta definição de um longa-metragem, “Enquanto a Noite não Chega” com direção de Beto Souza.
Sobre os destaques:
FILE CINEMA DIGITAL 4KT
Há mais de um ano, um grupo de pesquisadores e interessados está investindo em uma aventura tecnológica: a primeira transmissão de imagens de super-alta definição do hemisfério sul para os Estados Unidos e Japão. O que se pretende é transmitir filmes com resolução próxima a 8.000.000 de pixels (4Ks) em redes de 1 a 20 Gbps ao vivo. Lembram-se daquela história fantástica de que Hollywood aperta o botão e a gente vê o filme? Pois é, retire Hollywood e pense em imagens espaciais jamais vistas, filmes nos mais diversos formatos, conversas com o outro lado do planeta em altíssima definição, experimentos de linguagens narrativas se apropriando do processo tecnológico, metainventos, e até, quem sabe, filmes Hollywoodianos.... é disso que esta pesquisa quer participar.
O Brasil será pioneiro na transmissão do primeiro longa-metragem em 4K com première em três países consecutivamente em tempo real utilizando o formato digital. O filme “Enquanto a Noite não Chega”, com direção de Beto Souza, será transmitido para a Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD) e para a Universidade de Keio no Japão em super alta definição. O filme “Enquanto a Noite não Chega” discute uma questão que atormenta a todos os seres humanos desde o início de sua existência -- o final da vida, a partir do livro de Josué Guimarães com o mesmo título: “se o fim está muito próximo e se tudo em volta está acabando, a única coisa que resta é fazer a travessia com alguns elementos que ainda existem. E, tudo isso, com muita dignidade”.
PRIMEIRA TRANSMISSÃO TRANSCONTINENTAL DE CINEMA EM SUPER ALTA DEFINIÇÃO
O desafio que agora vivenciamos é o fato de que as imagens em super alta definição podem ser transmitidas ao vivo por causa das redes que operam com taxas de 10 Gbps ainda restritas às universidades e instituições de pesquisa. Um exemplo destas redes no Brasil é a plataforma KyaTera da FAPESP que possui uma conexão com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), o que permite ter acesso a quase todas as redes de pesquisa de altas taxas do mundo como, por exemplo, o GLIF (Global Lambda Integrated Facility). Desta forma podemos realizar experimentos de forma colaborativa com todos os grupos participantes destas redes. Por exemplo, imagens capturadas por telescópios do Observatório Gemini, no Havaí e no Chile, poderão ser vistas por astrônomos brasileiros em tempo real através de um ciberobservatório para imagens de altíssima definição.
Para que a transmissão proposta em nosso experimento aconteça, tem sido feito um esforço conjunto de três bases de apoio: a UCSD (University of California, San Diego) – que faz este tipo de transmissão há mais de quatro anos, o laboratório de Fotônica da Universidade Presbiteriana Mackenzie – que coordena a parte física da rede Kyatera para a conexão e o FILE que tem acolhido as inovações tecnológicas com inteligência e sensibilidade. Além de todos os apoiadores tecnológicos que um evento deste porte exige.
Este experimento é mais uma mostra do momento especial que estamos vivendo. O espírito de um espectador, cuja atenção fora “domesticada” por um tipo de narratividade do cinema, reencontra agora um universo de aparatos tecnológicos de maravilhamento que o coloca diante de uma nova dimensão de simultaneidades e atenções flutuantes. Este tipo de experimento acrescenta aos vários aparatos tecnológicos contemporâneos um maquinário que abre a perspectiva de reproduzir imagens jamais vistas, de lugares e objetos longínquos, uma vez que esta definição se abre para escalas cada vez mais potentes de visualizações. Um outro mundo de imagens nos espera. Ou, pelo contrário: somos outros e a esta imagem foi construída justamente para dar conta da nossa atual complexidade. A película não nos representa mais.
A primeira viagem do homem à lua faz agora quarenta anos, aconteceu em julho de 1969. Nada ainda se compara a esta façanha sonhada por escritores e pintores. A ficção científica foi uma fonte de inspiração para o cinema, com imagens desérticas, espaçonaves prateadas, seres híbridos. Mas um aspecto, um aspecto bem especial foi observado por Dave Scott, o sétimo homem a pisar na lua: “dentre todos os escritores de ficção científica, nenhum deles ousou sonhar que o mundo estaria vendo a chegada do homem à lua pela televisão”.
LEV MANOVICH
Lev Manovich é considerado um dos mais importantes teóricos da cultura digital na atualidade. É autor de Soft Cinema: Navigating the Database (The MIT Press, 2005), Black Box - White Cube (Merve Verlag Berlin, 2005) e The Language of New Media (The MIT Press, 2001), que foi considerado como “a mais sugestiva e ampla história da mídia desde Marshall McLuhan”. É autor de mais de 90 artigos que foram reproduzidos mais de 300 vezes em vários países. Manovich é professor no Departamento de Artes Visuais da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), Diretor do Grupo de Software Studies no California Institute for Telecommunications and Information Technology (CALIT2) e Pesquisador Visitante no Godsmith College (Londres) e no College of Fine Arts, Universidade of New South Wales (Sydney). Manovich tem sido requisitado para proferir palestras ao redor do mundo, tendo realizado até o momento mais de 270 conferências, palestras e workshops fora dos Estados Unidos nos últimos 10 anos. Editou recentemente o livro Software Takes Command (SWS, 2008).
Lev Manovich ministrará workshop sobre “Analítica Cultural”, seu mais novo conceito que trata da aplicação de sistemas de visualização computacionais complexos aos dados culturais como arquitetura, literatura, fotografia, cinema, entre outros. O workshop ensinará as ferramentas para os participantes criarem suas próprias análises dos dados e também ensinará como podemos criar visualizações a partir dos dados coletados.
Local: Mezanino do Centro Cultural Fiesp dia 30/07 das 9h às 13h.
SERVIÇO
FILE – WORKSHOP
Local: Mezanino do Centro Cultural Fiesp Ruth Cardoso - Av. Paulista, 1313
Datas e horários: de 28 a 30 de julho das 9h às 13h.
Inscrições online no site http://www.file.org.br/file2009_incsworkshops/cadastro_port.php
FILE – CINEMA DIGITAL
Local: Teatro Popular do SESI – Paulista
Endereço: Av. Paulista, 1313
Datas e horários: 30/07 às 19h (projeção de filme) e 31/07 (debate com Universidade de Keio, Japão), às 10 h.
Informações: http://www.file.org.br
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